Respiração Bucal
Todos nós nascemos para respirar pelo nariz. O nariz tem a função de aquecer, umidificar e filtrar o ar inspirado. Além de participar da olfação.
Quando respiramos pela boca de modo crônico, passamos a adotar posicionamentos adaptativos para a respiração bucal.
Posicionamento de língua, lábio inferior frouxo, cabeça projetada para frente. Tais adaptações, com o tempo, acabam levando a alterações da face, que fica mais alongada e estreita, e da oclusão dos dentes de cima com os de baixo, além de modificar as funções das quais a boca participa, como a mastigação e fala.
Além disso, se não usa o nariz, não se filtra o ar ambiente, o que propicia condições para um maior número de gripes, sinusites, faringites, rinites e crises de asma.
Como estas alterações são de instalação progressiva, elas nem sempre são percebidas pelo paciente ou familiares. O ideal é diagnosticar o respirador bucal o mais precocemente possível, tarefa que cabe ao pediatra e ao odontopediatra suspeitarem que o quadro está se instalando para que os tratamentos indicados sejam iniciados o quanto antes.